O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida

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O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida – Parte 1

Thneedville, um Mundo Sem Verde

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Em Thneedville, uma cidade onde tudo era artificial, vivia um jovem chamado Ted. As árvores de plástico brilhavam sob o sol falso, e a grama pintada de verde nunca mudava de cor, independente da estação. Nesse mundo de artifício, as crianças brincavam sem conhecer o toque da terra verdadeira ou o sussurro das folhas ao vento.

Audrey, a amiga de Ted, era diferente. Seu espírito livre sonhava com um mundo que poucos em Thneedville podiam imaginar – um lugar onde árvores reais crescessem e florescessem. Quando ela revelou a Ted seu desejo mais profundo de ver uma árvore real, uma trúfula, sua determinação acendeu. Ted sabia o que precisava fazer; ele encontraria uma trúfula para Audrey, custasse o que custasse.

Ted começou sua busca por respostas com seu avô, que lhe falou sobre o Lorax, uma criatura que falava pelas árvores e uma vez protegeu a floresta das trúfulas. Para descobrir mais, Ted teria que procurar o Once-ler, o único ser que sabia o destino das trúfulas.

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Armado apenas com sua coragem e um velho mapa dado por seu avô, Ted deixou Thneedville pela primeira vez. Ele atravessou terras desoladas, testemunho da ganância que uma vez consumiu o mundo. Após uma longa jornada, encontrou a casa reclusa do Once-ler, tão misteriosa quanto seu habitante.

O Once-ler, uma figura solitária marcada pelo arrependimento, contou a Ted como sua busca por sucesso levou à queda das trúfulas. A ganância havia destruído não apenas a floresta, mas também a esperança de um mundo verde. – “Tudo começou com um sonho, como muitos sonhos, de fazer algo grande”, começou ele, sua voz carregada de pesar.

O Once-ler contou a Ted sobre sua chegada à floresta das Trúfulas, um paraíso vibrante de cores vivas e animais fantásticos. As árvores trúfula, com suas copas de seda suave e cores que variavam do rosa ao lilás, eram uma visão de pura maravilha. Foi sob estas árvores que o Once-ler decidiu construir seu império, ignorante das consequências de seus atos.

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Num momento de ganância desenfreada, ele inventou a “Thneed”, um produto que prometia ser a solução para todos os desejos. Para produzi-las, começou a cortar as trúfulas, uma a uma. Foi então, no auge da destruição, quando o primeiro golpe de machado ecoou pelo ar, que o céu se escureceu. Relâmpagos rasgaram os céus, e trovões rugiram como feras feridas. Do chão, onde a primeira trúfula caiu, surgiu uma figura marcante: o Lorax.

Com sua pelagem densa e felpuda, de um laranja vibrante que queimava como o pôr do sol, o Lorax emergiu. Sua barba espessa ondulava ao vento, e seus olhos, embora pequenos, brilhavam com uma intensidade que desafiava sua estatura. “Eu sou o Lorax”, declarou ele com uma voz que misturava firmeza e tristeza, “eu falo pelas árvores, pois as árvores não têm línguas”.

O Once-ler descreveu como o Lorax tentou, vez após vez, convencê-lo a parar a destruição, a entender o valor imensurável da vida que florescia naquela floresta. Contou de como os animais, criaturas de infinita beleza e alegria, perderam seus lares. Os Barbaloots, ursos felpudos que se deliciavam com os frutos das trúfulas; os Swomee-Swans, aves de canto celestial; e os Humming-Fish, cujas melodias aquáticas encantavam o ar. Um a um, eles foram forçados a deixar a floresta, buscando refúgio em um mundo cada vez mais escasso.

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Com lágrimas nos olhos, o Once-ler concluiu sua história. “O Lorax, antes um símbolo de resistência, deixou apenas uma palavra esculpida na pedra: ‘A não ser’. Uma lembrança daquilo que poderia ter sido, se apenas tivéssemos cuidado.”

“Eu lhe dou esta última semente,” disse o Once-ler, entregando a Ted a esperança encapsulada em forma de semente. “Não cometa os mesmos erros que eu. Plante-a e veja o mundo através de novos olhos, os olhos de alguém que sabe o valor verdadeiro das coisas que não podem ser substituídas.”

Com o peso da história do Once-ler em seus ombros, Ted agarrou firmemente a semente, uma chama de determinação ardendo dentro dele. Ele sabia que o caminho à frente seria desafiador, mas a história do Once-ler não seria em vão. Ele faria tudo ao seu alcance para restaurar o verde ao mundo, começando com a plantação da última semente de trúfula.

Com a semente em mãos, Ted voltou a Thneedville, determinado a plantar a última trúfula. Ele sabia que a jornada seria desafiadora, mas a possibilidade de um futuro verde e vivo para Thneedville, e o sorriso no rosto de Audrey, valiam qualquer esforço.

Continua…

Leia AQUI a parte 2 de 3

Tags: O Lorax
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